"Orgulho" Açores Vence Taça de Disciplina e Termina em 8º Lugar

Se dúvidas existissem sobre o brio destes nossos “homens de palmo e meio”, elas certamente que ficaram dissipadas durante o tempo de jogo que nos opôs à Selecção de Setúbal. Foram honestos, deram (mais uma vez) tudo o que tinham, foram corajosos e humildes, mesmo conscientes das diferenças entre equipas, bateram-se com humildade e sem medo, foram guerreiros, lutaram com garra até a exaustão.


O feed-back, por parte dos diferentes agentes neste evento sobre o comportamento da nossa selecção, nomeadamente neste último jogo, encontra eco nas várias manifestações que se produzem no sentido de felicitar-nos, pela grande atitude dos nossos atletas.


Destaques: Primeiro o comportamento e o contributo de todo o grupo. Logo de seguida, é justo destacar o jogo do Rodrigo que mostrou, mais que nunca, que temos jogador. Muito inteligente. O Pedrito e o Tiaguinho, lutadores e a tentar a todo o tempo puxar dos galões e mostrar a qualidade a que já nos habituaram. O César, incansável, um guerreiro nato. E se cabe a expressão maior da humildade, do desalento e do sentimento de que merecíamos (os atletas em particular) um pouco mais. Para que melhor se entenda, logo que terminou o jogo, entre a respiração ofegante e as mãos na cabeça, o nosso César escondia lágrimas de quem queria e merecia mais.


Nós técnicos, directores, sentimos a vitória tão perto até ao momento em que a vimos fugir por entre os dedos. A estratégia montada foi seguida pelos atletas, as situações tácticas pedidas a espaços foram aplicadas. Isso já por si, para quem conhece a nossa realidade, sabe que constitui um êxito rotundo. Mas mesmo assim não perdemos, porque quem se bate assim, nunca perde.

JRaimundo, 2009-04-15